Vários pontos de travessia e de acesso ao parque foram criados para aqueles que se locomoverem a pé ou até de bicicleta. Para os últimos, foi criada uma ciclovia especial com pontos de estacionamento dos veículos para proporcionar uma maior liberdade de circulação e tranqüilidade. Os novos acessos incorporam as calçadas existentes e os fluxos de pedestres, sugerindo a entrada no parque e a aproximação com o rio.
Já prevendo o maior número de carros que se direcionarão ao centro e ao parque, foram criados dois bolsões de estacionamento nos extremos do parque. Ao todo, serão cerca de 85 novas vagas de carros, além daquelas já existentes no perímetro das ruas.
Favorecendo ao pedestre, as calçadas da rua comercial foram ampliadas em 2,20m, totalizando 4,0m de passeio. Foi possível manter as 2 faixas existentes como leito carroçável e ainda a faixa própria para estacionamento.
O acesso às lojas foi favorecido também, já que suas entradas possuem degraus desordenados e de dimensões irregulares, dificultando o acesso de idosos e deficientes físicos. Como solução, é proposta a construção de um patamar elevado ao nível das portas já que, em um mesmo bloco de propriedades, a altura do chão é semelhante. Esta mesma situação se repete diversas vezes ao longo da rua comercial, sempre com acesso em nível por um lado, e por uma pequena escada e rampa no outro extremo
Na rua comercial, como reflexo do levantamento das questões de conforto térmico, é proposta a construção de uma cobertura modular que possa ser utilizada em duas instâncias: como marquise nas calçadas e também em substituição dos diversos toldos ao longo das fachadas. O material moderno se enquadra aqui como um elemento visualmente neutro mas que, ao mesmo tempo, se como coloca como um contraponto contemporâneo ao conjunto histórico.
Deste modo, foi desenvolvida uma estrutura metálica de vigas em I e cobertura em telha sanduíche que sirva como abrigo, como diminuidor da insolação nas calçadas, como equipamento de iluminação urbana a nível do pedestre e da rua, e eventualmente, como equipamento climatizador, com vaporizadores de ar a serem usados nos dias mais quentes. Quando utilizada nas fachadas, a estrutura será engastada nas paredes estruturais das casas, visto que os materiais não representarão um ganho excessivo de carga.
O material do fechamento da cobertura escolhido foi a telha-forro, material de baixo custo por ser fabricado de forma contínua, de baixa carga e propriedades termo-acústicas, além de ter um visual agradável e acabamento em forro decorativo de PVC. A telha metálica convencional recebe uma injeção de poliuretano que se molda à telha e forma uma camada isolante de 30mm de espessura e de baixa densidade (30 kg/m³).
A estrutura das marquises será intercalada com arborização para que o ambiente se torne menos árido, mais tátil e natural. As árvores devem, de preferência, ter altura o suficiente para que seus galhos não interferiram nas marquises, e para que a sua copa não esconda as fachadas do casario.
No projeto, o centro social ganha uma nova visibilidade. Sua edificação se mantém e a intervenção se dá no entorno. Ao final da rua sem saída é proposto um espaço de múltiplo uso e passível de apropriação do usuário. A intenção é incorporar uma nova circulação que atravesse o rio, mas que também possa ser palco, principalmente das exposições promovidas pelo núcleo de capacitação profissional. O espaço se configura em dois níveis interligados por uma faixa de degraus e que reconstroem a relação da rua e da edificação com o rio. O primeiro está ao nível da rua, e o segundo a uma altura inferior, espraiando-se sobre o leito e conduzindo o pedestre à outra margem. Foram dois novos acessos criados para os pedestres: um diretamente ao parque, e outro à rua Visconde de Ataliba como um prolongamento do eixo da calçada.
No projeto, o centro social ganha uma nova visibilidade. Sua edificação se mantém e a intervenção se dá no entorno. Ao final da rua sem saída é proposto um espaço de múltiplo uso e passível de apropriação do usuário. A intenção é incorporar uma nova circulação que atravesse o rio, mas que também possa ser palco, principalmente das exposições promovidas pelo núcleo de capacitação profissional. O espaço se configura em dois níveis interligados por uma faixa de degraus e que reconstroem a relação da rua e da edificação com o rio. O primeiro está ao nível da rua, e o segundo a uma altura inferior, espraiando-se sobre o leito e conduzindo o pedestre à outra margem. Foram dois novos acessos criados para os pedestres: um diretamente ao parque, e outro à rua Visconde de Ataliba como um prolongamento do eixo da calçada.